22/01/2010

Consciencialização rotária.(Pelo c.ro Martins Costa, no Boletim Semanal nº 27)

No calendário rotário, Janeiro é o mês da “Consciencialização rotária”. “Consciencialização”, acção ou efeito de “consciencializar”, de dar ou tomar consciência, que é, no sentido que nos interessa, o conhecimento que temos dos nossos próprios actos ou sentimentos no momento em que os vivemos. Na medida em que sentimos e vivemos os nossos actos ou estados internos, sabemos que eles existem, temos deles consciência. A consciência envolve, portanto, um duplo saber, é o conhecimento que se conhece, o saber que se sabe.
Por isso, quando falamos em “consciencialização rotária” falamos da nossa tomada de consciência do que é Rotary, do que é sermos rotários. E sabemos o que é Rotary, se
conhecermos a sua história, se conhecermos os seus objectivos, se conhecermos os seus ideais, se conhecermos a sua acção. Se soubermos e interiorizarmos que em
Rotary há companheirismo e amizade, há solidariedade, há compreensão e tolerância, há cooperação, há humanismo, há aceitação da igual dignidade de todos os seres humanos, há preocupação com a ética pessoal e profissional, há incessante busca da paz e da compreensão entre os homens. E há a preocupação de servir, a ambição de “Dar de si antes de pensar em si”, na certeza de que “Mais se beneficia aquele que melhor serve”.
Se tudo isso soubermos e o que Rotary faz e fez, ao longo da sua história mais do que centenária, na afirmação desses valores e desses ideais, se soubermos e interiorizarmos que por tudo isso somos rotários, teremos consciência da nossa qualidade de rotários, saberemos que sabemos ser rotários e o que é ser rotário, teremos adquirido “consciencialização rotária”, sabendo que connosco estarão, em todo o mundo, pulsando corações embuídos do espírito de servir, dedicados à causa da paz, à defesa da dignidade humana, apostando na solidariedade e na amizade, aceitando-nos e respeitando-nos uns aos outros exactamente como somos, com tolerância, com humana compreensão, sem que nos importe de que país, de que raça, qual a religião, qual a condição social ou credo político de cada um de nós e de cada um dos nossos semelhantes. Saberemos que somos rotários e o que é ser rotário e saberemos que, quando formos chamados a servir e a fazê-lo sem pensarmos em nós próprios, saberemos estar lá onde a nossa presença, a nossa palavra, a nossa acção, o nosso servir se mostrarem necessários, até onde chegarem as nossas forças e as nossas capacidades. Caberá aqui uma chamada de atenção para a importância de nas nossas reuniões, em todas as nossas reuniões, dedicarmos algum do nosso tempo à informação rotária.

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